O presente artigo trata da inserção do deficiente físico nas relações de consumo turístico e propõe reflexões sobre a urgência de se aprofundar estudos que atentem para essa questão, uma vez que o panorama sócio-econômico da deficiência física no Brasil vem se re-ordenando e fazendo surgir uma classe de consumidores que exigem, cada vez mais, serviços específicos e de qualidade.
No intuito de identificar a percepção do deficiente físico sobre as condições de acesso aos serviços turísticos (públicos e privados) em Natal, optou-se por desenvolver uma pesquisa com cadeirantes domiciliados na cidade e escolhidos ao acaso.
Com isso, pôde-se perceber que a falta de acessibilidade turística das cidades representam o principal entrave que impede ou reprime a inclusão dessa parcela da sociedade ao direito do lazer e do turismo.
Palavras-chave: Deficiente Físico; Qualidade; Serviços; Turismo; Percepção; Natal.
Seguindo os rumos da globalização, o turismo vem se adaptando aos diversos segmentos de mercado para conseguir se enquadrar nas tendências atuais. Novos destinos são idealizados a cada momento de acordo com as necessidades das pessoas, e, a partir desse pressuposto, surgem opções de mercado ainda não exploradas e com uma potencialidade impar de sucesso. Kanni (2004, p.936) conceitua essa situação como “uma “hipersegmentação do mercado”, o que acarreta no incremento da competitividade do setor, tornando a necessidade de diferenciação essencial para a fidelização de seu público alvo”.
Diante dessa questão, não podemos negligenciar a importância de voltar às atenções para um segmento focado nas pessoas com necessidades especiais. Até porque, além de representarem um nicho de mercado promissor, é uma classe da sociedade, que assim como todas as outras, tem o direito de ir e vir sem restrições de barreiras físicas ou de atitude que as impeçam de usufruir do lazer e do turismo.
Artigo completo aqui
Nenhum comentário:
Postar um comentário