23 de janeiro de 2011

VÁCUO DO TURISMO, NO PAÍS DE POLÍTICOS USUÁRIOS DO SISTEMA TURÍSTICO

Enviado por João dos Santos Fillho - PUC/SP *

Os estudos sobre a historiografia do turismo brasileiro têm revelado dados curiosos, que são objeto de debates e reflexões junto à academia. A história do turismo nacional ainda é pouco conhecida, e as relações pesquisadas estão muitas vezes longe de resgatar suas raízes autóctones, pois são dados tratados epistemologicamente com bases empíricas estrangeiras, um tipo de eurocentrismo moderno. Esquecendo-se que os ditos modelos teóricos para a implantação de núcleos turísticos se resumem a conclusões de cunho metafísico, sem levar em conta os padrões históricos societários nacionais, regionais e locais. Isso nos leva a pensar o fenômeno do turismo como algo ligado exclusivamente ao desenvolvimento das forças produtivas capitalistas num viés economicista, em que o neoliberalismo acena para o turismo como um instrumento de crescimento puramente econômico para sociedades em geral. É nesta lógica que o sistema econômico sine qua non governa e acaba determinando aos centros de pesquisa e estudos a imposição de um modo quasi faciente de entender o objeto do turismo. Para ultrapassarmos esse estilo acadêmico duvidoso e criticável, nossas pesquisas têm revelado que o fenômeno do turismo brasileiro possui uma historicidade própria, com imensa riqueza de dados empíricos.



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