O presente trabalho trata da
necessidade de verificar a acessibilidade dos roteiros turísticos propostos
pelas agências de turismo receptivo nas praias de Barra do Cunhaú, Baia Formosa
e Maracajaú, no litoral do Rio Grande do Norte. A proposta de público envolve
as pessoas com deficiência física ou mobilidade reduzida, que mesmo diante de
progressos em relação à acessibilidade como ferramenta de inclusão social,
continuam a enfrentar obstáculos no combate à exclusão social no turismo.
De
acordo com estes apontamentos, o objetivo deste trabalho foi diagnosticar, a
partir de diferentes percepções dos profissionais do turismo e das pessoas com
deficiência física ou mobilidade reduzida, como se encontra o quadro do turismo
acessível no estado do Rio Grande do Norte. Buscou-se, ainda, constatar se
existe realmente a possibilidade deste público realizar os roteiros propostos.
Para isto, foi desenvolvida uma pesquisa com abordagem qualitativa,
exploratória e de caráter descritivo. A pesquisa de campo envolveu um questionário
com perguntas abertas e fechadas, direcionado ao público de pessoas com
deficiência física ou mobilidade reduzida, assim como profissionais do turismo.
Os roteiros propostos pelas
agências de receptivo nas praias de Barra do Cunhaú e Baia Formosa não dispõem
de nenhuma acessibilidade para este público, conforme foi comprovado na
pesquisa de campo. A praia de Maracajaú é o único roteiro que dispõem de
acessibilidade, nos seus principais pontos turísticos. Diante disto, comprovou-se
que este é um nicho de mercado promissor diante da demanda pesquisada, que
indica ser a falta de adequação da estrutura física. A falta de acessibilidade
na estrutura física dos estabelecimentos e equipamentos turísticos, somados à
falta de atendimento adequado, representamos principais obstáculos ao livre
direito de ir e vir com autonomia e dignidade destaspessoas.
Palavras-chave: Acessibilidade.
Inclusão Social. Turismo.
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